quarta-feira, 24 de junho de 2015

Mira Schendel

Como eu havia prometido segue imagens de uma fase da Mira não ligada a Arte e a  literatura e sim a uma diversidade de materiais e formas.




A partir dessas telas, Mira começou a criar formas amplas e bem contornadas; preenchidas apenas com cor, matéria ou superfície crua. Progressivamente, as áreas vazias tornaram-se mais importantes do que as partes em que ela figurava objetos. E essas áreas indefinidas começaram a lhe atiçar a curiosidade. Os trabalhos eram feitos a partir dessas áreas e sobre a sua indefinição.
Sua poética dependia menos da insistência em formatos e técnicas do que em uma maneira de lidar com questões artísticas. A artista passa da pintura para o desenho, desse para a instalação e para os objetos tridimensionais. Muito bem preparada, ela talvez seja a que expandiu seu pensamento em um maior número de modalidades visuais, usando como tema, inclusive, as letras e símbolos gráficos.
Por essa diversidade, acredito que Mira tenha uma imagem de artista experimental e inquieta. Aliás, ela investigava a sua poética à exaustão.


SARRAFOS E OBJETOS GRÁFICOS
A justaposição de dois elementos simples nos sarrafos de Mira Schendel, também consegue modificar nossa apreensão de um e de outro. Essa série de trabalhos foi a última que a artista terminou. Feitos em 1987, eles causaram profunda impressão em Sérgio Camargo, só pra mencionar um vínculo factual entre os artistas. Tratava-se da justaposição de dois elementos objetivos e aparentemente neutros: uma superfície branca feita de têmpera e gesso e um barrote de madeira pintado de preto. Sozinho seria apenas um anteparo branco e um ângulo preto e grosso que não se diferenciaria de outros pedaços de madeira pintada.
No entanto, quando a artista sobrepõe um sobre o outro, o contraste torna-se muito evidente. O corpo branco deixa de ser visto como uma superfície anônima na parede. Passa a ser um objeto que segura outro. Ao mesmo tempo, eles se convertem em uma pintura. Quando o ângulo preto se volta para dentro da superfície branca, ela parece aprofundar esse plano. Quando aponta pra fora, torna-se relevo, e aparenta-se com uma tromba de Sergio Camargo. O interessante é que, como nas monotipias de Mira, essa intervenção também nos chama a atenção para a superfície, tornando-a um campo muito mais vasto que a sua presença física e ordinária poderia nos fazer imaginar.



Fonte: http://guaciara.com/2009/03/17/o-ano-mira-schendel/ Acessado em: 24/06/2015 às 08:50 

Para distrair: O que mensagem a imagem abaixo que dizer?
Poste nos comentários sua resposta é muito importante.

 

Com estas imagens fecho uma pequena amostra de uma grande Artista, que mais uma vez ressalto escolheu o Brasil como pátria, e que sobretudo não ficou presa a forma, transcendeu... isso é Mira Schendel.

Postado por: Saulo Howstton
Aluno de Teoria Crítica e História da Arte
Na: Universidade de Brasilia.

                Banksy (autor do grafiti acima e abaixo) é um conhecido artista de rua britânico, seu trabalho, focado no grafiti, também se estende a pintura e cinema no campo das artes.
Sua obra é também seu legado como ativista político, são em geral críticas ao modelo de sociedade e as estruturas de dominação.
Nos dois trabalhos vemos essa característica política de sua obra. Um rato (com as mãos sujas de tinta, dando a ideia de que teria sido ele o autor da obra) faz alusão ao ideário do senso comum de um artista de rua grafiteiro como um indivíduo marginalizado.
A mensagem expressa um conteúdo político claro, diz em tradução vulgar: Se o graffiti tivesse mudado alguma coisa, seria ilegal.
Esse outro está numa parede de Estocolmo, mostra um garoto de feições asiáticas segurando um cartaz que diz: A sociedade tem o tipo de vandalismo que merece.

Postado por: Artur de Souza Brasil Ribeiro

Poema Dadaísta - Hugo Ball







Hugo Ball foi o inventor destes poemas sonoros, que tornaram a forma preferida
dos artistas dadaístas no palco. No poema sonoro, a ordem tradicional, a interação
entre som e significado, é abolida. As palavras são dissecadas em sílabas fonéticas 
individuais, esvaziando assim a linguagem de qualquer sentido. Por fim, os sons 
são recombinados numa nova imagem sonora. Este processo rouba da linguagem a sua 
função, pois, segundo a visão dos dadaístas as instruções, comandos, e a transmissão
de informação tinham privado a linguagem de sua dignidade. "Com estes poemas sonoros",
disse Hugo Ball para justificar as suas intenções "nós queríamos prescindir da linguagem que 
o jornalismo tinha tornado desolada e impossível". Em vez disso, os dadaístas
procuram restituir as palavras à sua imaculada inocência e pureza. Outros dadaístas
procuraram estetizar o seu material escrito dispondo as sílabas de forma a produzir
composições de quadros sonoros musicais em verso através da repetição e do ritmo.

Postado por: Alexandre Gonzaga.
Fonte: Dadaísmo - Autor: Dietmar Elger

terça-feira, 23 de junho de 2015

Mel Bochner (nascido em 1940) é um artista conceitual americano, faz parte de uma geração de artistas que, no início da década de 1960, radicalmente minaram o estatuto dominante da pintura.

Bochner tem consistentemente utilizado nos seus trabalhos a cor, investigando o modo como esta subverte a linguagem e o texto. A sua série de "pinturas tesauro” exibe cadeias de palavras sobre telas de grandes dimensões. Pintadas em cores vivas, as letras competem com um fundo igualmente colorido, exigindo do espectador que simultaneamente leia e observe. 
 O Times Literary Supplement descreveu a mostra "Se a cor muda”, de Mel Bochner, como "uma exposição excepcional e mesmo empolgante”. O artigo descreve ainda o modo como as pinturas sistematicamente integram a linguagem: "Se a linguagem é a nossa mente, então a cor é o nosso corpo; se a linguagem é significado e pensamento, então a cor é emoção e sensação... Muitas das pinturas são retratos psicológicos de um mundo de desespero, agitado, fervilhante e tagarela, ainda que as cores que dão corpo às palavras brilhem, refuljam e vibrem de felicidade”.



Postado por: Natália Ferreira

Fontes: withbubbles.blogspot.com
gramatologia.blogspot.com.]


BEBA COCA-COLA


O concretismo foi uma das mais importantes correntes de vanguarda. Esse movimento começou em 1956 e foi liderado por três poetas: Décio Pignatari e os irmãos Augusto e Haroldo de Campos.

Um dos poemas concretos mais conhecidos, como já foi citado aqui, é o BEBA COCA-COLA, de Décio Pignatari.
 

A partir desse poema, o coro da OESP fez uma curiosa interpretação com música coral de Gilberto Mendes. Confira:
 
 
Postado por Vitória Patriota
Lawrence Weiner, nascido em 10 de fevereiro de 1942 é uma das figuras centrais na formação da arte conceitual na década de 1960. Seu trabalho muitas vezes toma a forma de textos tipográficos.
Em 1968, um dos trabalhos que envolveram a escrita se baseia na ambiguidade de descrições simples é confronta o espectador a compreender se a obra de arte se baseia no gesto ou a declaração descrevendo o gesto, por exemplo: Dois minutos de tinta spray diretamente no chão .." ou "A 36 "x 36" remoção de torneamento ou parede de apoio ...
"
Weiner criou um pequeno livro em 1968 com 64 páginas com textos  descrevendo projetos. Publicado pela Fundação Kellner Louis e Seth Siegelaub, "Demonstrações" é considerado um dos livros do artista conceitual, textos compostos de Weiner descrever processo, estrutura e material. O trabalho Weiner é quase exclusivamente baseado na linguagem.

Postado por: Natália Ferreira
Fontes :. sciartinamerica.com
lepayscorbigeois.fr



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Joseph Kosuth

 Joseph Kosuth é um influente artista americano. Estudou belas artes, na escola de artes visuais em New York. Suas obras são de caráter  linguístico. As obras aqui mostradas de Kousth são transformações da  palavra escrita e ouvida em objeto visual.

Kosuth afirma “Toda a arte flutua num mar de palavras, artistas formais parecem não entender às vezes que mesmo a forma pura tem um significado.”. As obras de Kosuth são compostas por palavras em painéis monocromáticos ou escritas em néon.
As obras de Kosuth fazem refletir sobre a concepção do que seria arte, desfazendo a construção de arte através da pintura, escultura e outras formas. Suas obras de arte é uma tautologia ou seja expressa uma mesma ideia de forma diferente dentro do universo em que sua obra está inserida.  






















Fonte: https://estudio0.wordpress.com/2013/02/18/joseph-kosuth-entre-ver-e-olhar/

http://oglobo.globo.com/cultura/veja-algumas-das-principais-obras-do-americano-joseph-kosuth-9320169
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/805564-em-sp-para-bienal-joseph-kosuth-diz-que-repudia-mercado-em-nome-das-ideias.shtml


Postado por: Vanessa Cardoso
Cildo Meirelles

Sempre que tentamos definir arte, confrontamos as divisões entre o que é e o que não é considerado objeto de arte. O que me atraiu no neoconcretismo foi a possibilidade de pensar sobre arte em termos que não se limitasse ao visual (MEIRELES – 1993, p.13)
Em 1970, o artista realizou um de seus trabalhos mais importantes, o projeto Inserções em circuitos ideológicos. Neste trabalho, encontram-se duas abordagens, uma com interferências em garrafas retornáveis de Coca-Cola, e outra em cédulas (cruzeiros e dólares). O artista transferia para esses objetos frases de caráter político que eram normalmente censuradas na mídia, como a pergunta, “Quem matou Herzog?”[1] ou frases como Yankees Go Home!

Cildo. Inserção em Circuitos Ideológicos - 3. Projeto Cédula , 1970 - 1976 . Fotografia p&b


Em outra obra o artista utiliza garrafas de Coca-Cola, substituindo as informações do rótulo e insere instruções de como produzir um coquetel molotov.
Cildo. Inserções em Circuitos Ideológicos - 2.
Projeto Coca-Cola 
, 1971 - Inscrições em garrafas de vidro.
24,5 x 6,1 cm Ø [cada garrafa]. Coleção do Artista

Postado por: Natália Ferreira de Souza

Fonte: cccv.org.br




Christopher  Wool 












Christopher Wool é um pintor que explora de formas inovadoras e inéditas suas obras, ele se nega a utilizar cores e figuras. Suas principais preocupações da pintura são: as relações entre o plano do quadro e as formas a ele aplicadas, os contrastes de cor entre o preto e o branco, o pictórico e o gráfico, o único e o reproduzido. Ele utiliza letras em negrito e bem visíveis. 






















Fonte: http://htmlgiant.com/random/the-perennial-ambiguity-of-christopher-wool/
http://www.geracaoalpha.com.br/blog/tag/christopher-wool/

Postado por: Vanessa Cardoso


Vânia Mignone

Vânia Mignone nasceu em 1967, em Campinas, São Paulo, onde vive e trabalha. Formou-se em Artes Plásticas na UNICAMP e em Publicidade na PUC Campinas em 1989. A partir da década de 1990, envolve-se com pintura e desenho, duas vertentes que se conjugam em sua obra desde então. O eixo central de sua pintura é a narrativa, que se constrói a partir de figuras, palavras e objetos equilibrados sem hierarquias no plano da tela.

As obras de Vânia Mignone são de grande impacto, o trabalho da artista mexe com o inconsciente e emoção. A palavra torna-se, como mais um elemento na pintura como se fosse uma cor a mais ou uma paisagem. Enaltecendo o que a obra transparece.







Fonte:http://glamurama.uol.com.br/a-dobradinha-imagempalavra-de-vania-mignone-ganha-inedita/#1

Postado por: Vanessa Cardoso

Larry Rivers



Larry Rivers (1923-2002), nome original Yitzroch Loiza Grossberg nasceu em 17 de agosto de 1923 em Nova York. Pintor americano cujas obras frequentemente combinava as vigorosas pinceladas pictóricas de Expressionismo Abstrato com as imagens comerciais do movimento Pop Art.
Rivers cedo desenvolveu um interesse em jazz, e depois de servir brevemente no exército durante a Segunda Guerra Mundial, estudou composição na Juilliard School of Music. Um de seus colegas Miles Davis, o apresentou a outros músicos de jazz e Rivers foi logo em turnê pelos Estados Unidos com grupos diferentes como um saxofonista de jazz. Em 1945, no entanto, foi dado um livro sobre a arte moderna e rapidamente descobriu que tinha um talento natural para a pintura. Suas primeiras pinturas foram exibidas em Nova York em 1949. O trabalho inicial de Rivers foi influenciado pela pintura expressionista abstrata, em particular a sua ênfase em pinceladas livres e espontâneas e efeitos de superfície. Apesar de manter este expressivo estilo, durante a década de 1950 ele começou a pintar retratos de sua família e amigos. 
Esta pintura é da esposa do artista, Clarice. Foi feito enquanto eles estavam vivendo em Paris e frequentando aulas de francês. Foi inspirado por um desenho utilizado em uma das lições para ensinar vocabulário para partes do rosto. As marcas de gotejamento e pinceladas largas fazer uma referência explícita à pintura expressionista abstrata. Mas, em contraste, aqui neste estilo emotivo é deliberadamente ligado com um assunto mundano.
Mestres Holandeses. Screenprint original da cor com extensa mão-coloração, 1991. Publicado pela American Images. Um exemplo claro e nítido. Rivers foi um dos primeiros artistas pop. Ao longo dos anos, ele tornou-se reconhecido como um dos mais importantes artistas americanos da segunda metade do século 20. Um exemplo maravilhoso da arte pictórica POP.
 Camel Quartet. Cor original litografia e serigrafia, 1978-1990. 50 impressões assinadas e numeradas. Impresso por Styria Studios & publicada por Marlborough Graphics.
 Preço: 4.000 dólares.
Big B Signs Up. Cor original litografia e serigrafia, 1976. Impresso por Styria Studios & publicada pela Transworld Art. Um Retrato americano 1776-1976, o trabalho mostra Ben Franklin fazendo assinatura da Declaração de Independência.




Postado por: Thayse Marques


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Jasper Jonhs é um artista americano nascido em 1930, é pintor pioneiro do movimento Pop Art. Teve uma infancia difícil onde não tinha muito contato com o universo da arte, vindo a aflorar apenas depois de servir o exercito.

"No sítio onde eu era uma criança, não havia artistas nem arte; assim não sabia o que isso queria dizer. Creio que pensava que isso significava que estaria numa situação diferente daquela em que me encontrava."

Tem suas obras descritas como neo-dadaístas embora classificadas na pop art por usar a iconografia clássica. Suas telas são trabalhadas na técnica encaustica (diluir tinta em cera quente). Além de telas produziu esculturas e litografias.

Trabalha com vários elementos iconográficos familiares:
(ZeroNine, 1960)

(White Flag, 1954)


(Mapa interpretativo)

 Jasper and a Target
 (0-9, 1960)
THREE FLAGS
(Jubilee, 1959)


"False Start" e "Jubilee", ambas de 59 em exposição.

 Aparece no catálogo de Grandes Pintores do Século XX, de onde essas informações foram retiradas.
Hélio BC

Guillaume Apollinaire (Roma, 26 de Agosto de 1880 - 9 de Novembro de 1918) foi um poeta,  escritor e crítico de arte. Foi o responsável pela criação da palavra e da concepção do conceito Surrealismo na Arte e foi autor de diversos manifestos mas aquele que efetivamente se destacou foi o do Cubismo,  sua poesia era conhecida pela ausência de pontuação e pelo grafismo existente.


                                                  Resultado de imagem para guillaume apollinaire



Postado por: Emanuelle Feitosa
Ann Hamilton (nascida em 22 de junho de 1956 em Lima, Ohio) é uma artista visual conhecida por instalações multimídia em grande escala, bem como seu trabalho em vídeo, escultura, fotografia, arte têxtil e gravura.


lineament 1994

Galeria Ruth Bloom
Santa Monica, Califórnia

Ann Hamilton - Lineament

Materiais: paredes de madeira compensada, assento suspenso e mesa de luz, projetor de filmes, figura de elevação sentada e enrolamento de texto cortado em linha contínua a partir de um livro preparado.

Nesta instalação, o primeiro experimento de Hamilton foi com imagens da sombra e projeções, enquadrou a atividade da sua figura contra um fundo feito de um material - madeira compensada. Madeira compensada crua em 4 x 8 folhas com as paredes forradas, teto e chão da galeria abobadado e seu cheiro permeando o espaço.
Suspenso por cabos no teto, peças horizontais de madeira compensada formando uma mesa onde a figura estava. O assistente levantava com cuidado tiras de texto que tinham sido cortadas linha por linha a partir dos livros e transformadas em bolas. Em espaços regulares, a figura empurrava a bola de texto através de uma fenda em uma tela de tecido sobre a mesa. Um feixe de luz de um  projetor embutido na parede a direita do assistente iluminava a atividade da figura e lançava uma sombra na parede oposta. A sombra ampliada capta a imagem da figura e gestos de extração e sinuosidade.


Postado por: Emanuelle Feitosa

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Marija Tiurina e a série "Unstranslatable Words"

Marija Tiurina é uma artista britânica contemporânea com foco em ilustração e arte digital. Recentemente, tornou-se viral em todo o mundo uma série de ilustrações realizadas por ela. A série chama-se Untranslatable Words, em tradução livre: Palavras Intraduzíveis. Esse trabalho consiste na proposta de traduzir em imagens o significado de palavras que apresentam significação apenas em seu idioma de origem e não apresentam traduções equivalentes em outras línguas por se tratarem de expressões idiomáticas ou por representarem conceitos relacionados a questões culturais muito específicas. 


O interessante deste trabalho de Marija Tiurina é a possibilidade que a ilustração propõe de representar uma significação tão profunda e específica a partir de uma representação imagética. Desse modo, texto e imagem dialogam de forma a se completar e, ao mesmo tempo, a ampliar os significados de um vocábulo sem tradução imediata, se tornando, a partir dessa união, um elemento artístico único que carrega inúmeras significações.
Veja abaixo algumas das ilustrações desta série:

Do Alemão, Torschlusspanik: o medo de que as oportunidades diminuam com o chegar da idade.¹

Do Português Brasileiro, Cafuné: A ação de acariciar com os dedos o cabelo de outra pessoa.¹

Do Espanhol, Duende: O misterioso poder que um trabalho artístico possui de modificar uma pessoa profundamente.¹

Em seu trabalho, Marija Tiurina une sensibilidade ao imenso leque de interpretações que a união entre texto e imagem possibilitam.
Se quiser ver mais imagens desta série clique aqui.
Se quiser conhecer mais sobre o trabalho da artista clique aqui.

¹As legendas das ilustrações são de tradução livre e visam apenas explicar as frases escritas nas imagens.
Fontes: 

Postado por Jéssica Ranny