terça-feira, 23 de junho de 2015

Mel Bochner (nascido em 1940) é um artista conceitual americano, faz parte de uma geração de artistas que, no início da década de 1960, radicalmente minaram o estatuto dominante da pintura.

Bochner tem consistentemente utilizado nos seus trabalhos a cor, investigando o modo como esta subverte a linguagem e o texto. A sua série de "pinturas tesauro” exibe cadeias de palavras sobre telas de grandes dimensões. Pintadas em cores vivas, as letras competem com um fundo igualmente colorido, exigindo do espectador que simultaneamente leia e observe. 
 O Times Literary Supplement descreveu a mostra "Se a cor muda”, de Mel Bochner, como "uma exposição excepcional e mesmo empolgante”. O artigo descreve ainda o modo como as pinturas sistematicamente integram a linguagem: "Se a linguagem é a nossa mente, então a cor é o nosso corpo; se a linguagem é significado e pensamento, então a cor é emoção e sensação... Muitas das pinturas são retratos psicológicos de um mundo de desespero, agitado, fervilhante e tagarela, ainda que as cores que dão corpo às palavras brilhem, refuljam e vibrem de felicidade”.



Postado por: Natália Ferreira

Fontes: withbubbles.blogspot.com
gramatologia.blogspot.com.]


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