quarta-feira, 3 de junho de 2015

Mira Schendel

  • Myrrha Dagmar Dub (Zurique, Suíça 1919 - São Paulo SP, 1988). Pintora, desenhista. Muda-se para Milão, Itália, na década de 1930, onde estuda arte e filosofia. 
  • Abandona os estudos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Estabelece-se em Roma em 1946, e, em 1949, obtém permissão para mudar-se para o Brasil. Fixa residência em Porto Alegre, onde trabalha com design gráfico, faz pintura, escultura de cerâmica, restauro de imagens barrocas e poemas. Sua participação na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, permite contato com experiências internacionais e a inserção na cena nacional. Dois anos depois muda-se para São Paulo e adota o sobrenome Schendel. 
  • Na década de 1960 realiza desenhos em papel-arroz. Em 1966, cria a série Droguinhas, elaborada com papel-arroz retorcido e trançado, que é apresentada em Londres, na Galeria Signals, por indicação do crítico Guy Brett (1942). Nesse ano, passa por Milão, Veneza, Lisboa e Sttutgart. Conhece o filósofo e semiólogo Max Bense (1910 - 1990), que contribui para a realização de sua exposição em Nurembergue, Alemanha, e é autor do texto do catálogo. 
  • Em 1968, começa a produzir obras utilizando o acrílico, como Objetos Gráficos e Toquinhos. Entre 1970 e 1971 realiza um conjunto de 150 cadernos, desdobrados em várias séries. Na década de 1980, produz as têmperas brancas e negras, os Sarrafos e inicia uma série de quadros com pó de tijolo. Após sua morte, em 1988, muitas exposições apresentam sua obra dentro e fora do Brasil e, em 1994, a 22ª Bienal Internacional de São Paulo lhe dedica uma sala especial. Em 1997, o marchand Paulo Figueiredo doa grande número de obras da artista ao Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP.
  • Fonte: Itaú Cultural


Visual-Poetry — tuttobenedesign: metempsicosis: Mira Schendel,... visual-poetry.tumblr.com510 × 494Pesquisa por imagem. Tuttobenedesign: metempsicosis: Mira Schendel, Sem título, da série Objetos Gráficos, 1973


338 × 425 Pesquisa por imagem Mira Schendel (no vazio do mundo) Sem título, meados da década de 60, técnica mista sobre papel coleção Maria Lúcia Cacciola, São Paulo.


Sem título (objetos gráficos), 1967 grafite e letraset sobre folhas de papel arroz montadas entre placas de acrílico trasparente

As telas acima representam uma das melhores formas de Arte e Literatura e Literatura e Arte. 
Grifo meu "Que confusão maravilhosa de Literatura e Arte ou Arte e Literatura."


Postado por Saulo Howstton  

Nenhum comentário:

Postar um comentário