sexta-feira, 3 de julho de 2015

Leon Ferrari está no CCBB Brasília.
Este argentino longevo teve a oprotunidade de viver as grandes transfornmações do Século XX.
Passou as duas grandes guerras e inúmeras ditaduras em seu país e nos vizinhos. Atravessou a Guerra Fria e viu todas as transformações cociais como a emancipação das mulheres e a consolidação da democracia no continente.
Sua produção é muito diversa, com técnicas idiossincráticas na pintura, desenhos e culturas, além da fotografia. Podemos encontrar elementos literários em muitas de suas obras, onde sempre aborda as questões da ditadura, política, econômica ou social.

 
Sua verborragia icnográfica é absoluta nesta pintura, onde podemos ver o abutre que pode representar a própria igreja, mas também todos aqueles que se beneficiam da boa fé e da piedade cristã, como políticos, patrões inescrupulosos e pais ou mães hipócritas.

 
Os pseudo-caligramas  acima, com linguagem inédita e significados como que de acesso apenas a iniciados, mas que demonstra como podemos utilizar a construção literária para sequenciar ideias próprias, mas que também estão no inconsciente de cada um de nós.

 
Já neste caligrama de extrema complexidade podemos ficar horas e horas imaginando os significados seminais, mas também ficarmos dias e dias percebendo os significados que criamos ao contemplar tamanha criação.

 
Neste, sua marcada característica de repetição de imagens humanas, técnica importada dos alfabetos ocidentais e que nada tem das linguagens orientais e com dinãmica de anagrama. Gado marcado, sempre demonstra confusão pessoal, mas dispciplina social, típica de ditaduras e regimes que abolem o pensar.
 

 
neste, a poesia concreta de desenha comprimida pela embarcação que trouxeram os opressores, espanhois e portugueses, que ao invés de ajudar a construir um mundo igual, perpetraram das maiores explorações e genocídios da hist´roria da humanidade.

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