Suas
composições — “logogramas” como preferia, aproximando-se da idéia dos
ideogramas japoneses — estão hoje em toda e qualquer obra sobre o concretismo.
Reconhecia
nele, mais do que em alguns de seus companheiros do movimento vanguardista, a
força da palavra em sua espacialidade poética. Por exemplo, “asas”
materializava com letras — ideogramicamente — o vôo dos pássaros...; “monobloco”
era uma nova forma de palíndromo; “infinito” é auto-explicativo, uma representação
perfeita, em que forma e conteúdo se completam.
Postado por: Sabrinna Gaziella C. Vitoriano
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